Partidas



Duas perdas. Duas personalidades. Duas almas marcantes, fortes e de luz.

Gal Costa; Rolando Broldrin. Que coincidência. O destino quis levar grandes pessoas no mesmo dia.

Em tempos de ódio, Gal foi amor. Nos tempos de desinformação, Rolando foi professor.

Ambos com dedicação, opinões, falas e pensamentos únicos, que marcaram pais e filhos.

Gal cantava. Rolando também. Mas nenhum deles cantou sobre a dor da partida. Nos arranjos do violão, nos cabelos grisalhos e olhos azuis de uma imersão, Boldrin se apresentou de diversas formas, cores e texturas. Ator, cantor e contador de histórias.

Já Costa emocionou milhares, com letras marcantes que falavam sobre o amor, a força da mulher e o poder do ser feminino.

A morte é uma grande aventura da qual nenhum de nós está preparado. Pouco se sabe o que tem do lado de lá, menos ainda o que acontece com quem aqui fica.

Os que ficaram prometeram continuar…cantando, lutando, tocando, atuando e vivendo à flor da pele. Por Gal e por Rolando.


 

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